Saturday, December 02, 2006

brincadeiras de voo

ás vezes perco me em devaneios incertos em que a razão é apagada no limiar da lua quando a noite se apazigua e o silêncio acontece...
há vezes em que me procuro na ausência desencontrada do encontro em que o mundo parte como se não fosse agora nem nunca. como num instante em que se perpectua a loucura de arriscar e ser um pouco mais, um pouquinho mais em que se perpectua o sonho com lápis de carvão daqueles que não se apagam.
abrem se as janelas e as portadas, as portas e as cortinas e eu voo com a brisa para um sítio que só ela sabe pois só ela é vento, só ela é força.
adormeço me na esperança que o vento que voa nos telhados sejam as últimas folhas de outono...
ou as primeiras da manhã...(tudo isto a dormir, voando sem peter pan)

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